tag:blogger.com,1999:blog-2943251586871958542024-02-19T01:13:43.521-08:00chinoiseriemalavoadorahttp://www.blogger.com/profile/01544619284454923950noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-294325158687195854.post-57889054486153559152011-09-05T09:46:00.000-07:002011-09-05T10:26:19.556-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr4eWuLHEpCetDWpeneF-vVBod5poIcHiqkhl3zMk9-7eoW_cqX3UAFdPxxYw7ylzQ_0A2KjY8TFc2IxC3A0jgXHaoMt6zhRo7zRLYAUlSrQ9pWo8Hs-G89uq1AvblD81DKav6gKpz-TC4/s1600/TMM+-+Mala+Voadora+-+Chinoiserie+%25C2%25A9+Jos%25C3%25A9+Frade+%25282p%2529.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr4eWuLHEpCetDWpeneF-vVBod5poIcHiqkhl3zMk9-7eoW_cqX3UAFdPxxYw7ylzQ_0A2KjY8TFc2IxC3A0jgXHaoMt6zhRo7zRLYAUlSrQ9pWo8Hs-G89uq1AvblD81DKav6gKpz-TC4/s400/TMM+-+Mala+Voadora+-+Chinoiserie+%25C2%25A9+Jos%25C3%25A9+Frade+%25282p%2529.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648919368903933746" /></a><div>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmHvWEVwY__ewGRGg8ddyXRKdzbChYXljZPJ_TrNUzEsNGCCGoCtyHUsF-QYeYS4q5G0_mp1XlygEPS9FeWoii5K7OVVf6id4mWw597Iapyfr3yiwWnvrcpYtWX02PybIEc-fUMcih-cSj/s1600/TMM+-+Mala+Voadora+-+Chinoiserie+%25C2%25A9+Jos%25C3%25A9+Frade+%25286p%2529.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmHvWEVwY__ewGRGg8ddyXRKdzbChYXljZPJ_TrNUzEsNGCCGoCtyHUsF-QYeYS4q5G0_mp1XlygEPS9FeWoii5K7OVVf6id4mWw597Iapyfr3yiwWnvrcpYtWX02PybIEc-fUMcih-cSj/s400/TMM+-+Mala+Voadora+-+Chinoiserie+%25C2%25A9+Jos%25C3%25A9+Frade+%25286p%2529.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648919364706582802" /></a></div><div><i><span class="Apple-style-span">Fotos de José Frade</span></i></div><div><i>
<br /></i><p class="MsoNormal" style="line-height:150%;tab-stops:4.0cm"><span class="Apple-style-span"></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%;tab-stops:4.0cm"><span class="Apple-style-span"><span style="font-family:"Arial Narrow";mso-bidi-font-family:Arial"><b>direcção </b>Jorge Andrade <b>dramaturgia </b>Jorge Andrade e José Capela <b>texto </b>Miguel Rocha <b>com</b> Anabela Almeida e Bruno Huca <b>vídeo </b>Rui Ribeiro com a colaboração de Ricardo Sequeira e Sérgio Aragão <b>luz </b>José Álvaro Correia <b>música </b>Rui Lima e Sérgio Martins <b>direcção de produção</b> Magda Bull <b>co-produção</b> Maria Matos Teatro Municipal, O Espaço do Tempo, Citemor <b>apoios </b>Comuna Teatro de Pesquisa, Teatro da Garagem <b>agradecimentos </b>Armanda de Freitas, José Duarte, Maria H. Capela, Paulo Monteiro, Samuel Guimarães, Teresa Ferreira, Tiago Frois<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%;tab-stops:4.0cm"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></p><p></p></div><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dy9QD8Sx50n9iJCCrpjr9n3uQqX7GLiaRshjebT_KHIuSSQi3ElNW-Hqx6qn36vyacDJLiPVq4__o1zLbBE8A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><div><i>Vídeo de Festival Circular</i></div><div><i>
<br /></i></div>malavoadorahttp://www.blogger.com/profile/01544619284454923950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-294325158687195854.post-89485747972770250222008-11-19T18:27:00.000-08:002008-11-21T08:43:48.002-08:00<p class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style=""><span style="line-height: 150%;"><br /></span></b></p><p class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style=""><span style="line-height: 150%;">sinopse<o:p></o:p></span></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoBodyText3" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="">Segundo espectáculo de um ciclo sobre identidade, <i style="">chinoiserie</i><b style=""> </b>reflecte sobre as identidades culturais instantâneas que são postas ao serviço do consumo rápido e alimentam, por exemplo, a indústria do turismo (os itinerários abreviados e as referências facilmente apreendidas). Confundindo contos tradicionais de vários países e adoptando como protagonistas objectos oriundos de lojas de chineses, pretende re-localizar-se a ideia de “autenticidade”. O que é mais autêntico: uma boneca minhota fabricada na China ou uma rapariga minhota a dançar folclore no foyer de um hotel? </span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 1cm; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><br /><b style=""><span style="line-height: 150%;">pressupostos<o:p></o:p></span></b><br /><span style="line-height: 150%;">O turismo, uma das mais volumosas e lucrativas indústrias contemporâneas, tende a tipificar a identidade dos destinos que oferece. Vocacionado para o consumo rápido, o turismo reduz a identidade dos locais visitados a itinerários rápidos e a referências facilmente apreendidas: monumentos ou conjuntos construídos que se transformaram em ícones (cuja função, muitas vezes, é já só serem observados por turistas), manifestações antropológicas caricaturais (como, por exemplo, espectáculos de folclore) e produtos que podem ser comprados em lojas de <i style="">souvenirs</i>. Se a identidade de um local reside na especificidade das práticas sociais que nele têm lugar, então a identidade de muitos dos locais frequentados por turistas reside no próprio turismo, e não em seja o que for que tenha acontecido no passado.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 1cm; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><br />Neste contexto, a identidade enquanto construção abstracta tende a ser substituída por aquilo que é concreto. Princípios éticos ou morais que regem as relações entre os indivíduos, o exercício da cidadania, práticas culturais contemporâneas, hábitos alimentares e de consumo ou, de modo genérico, o quotidiano de quem habita um determinado território não são aspectos tão satisfatoriamente concretos (ou tão facilmente condensados em pacotes de viagem, e registados pelos turistas em fotografias e vídeos) como os edifícios e os objectos. Por outro lado, apenas o que é concreto alimenta o mercado de <i style="">souvenirs</i>. Postais, objectos impressos com fotografias, miniaturas de edifícios, reproduções de obras de arte em tamanhos diversos são produtos industriais que, como quaisquer outros, podem ter origem numa qualquer parte do mundo que ofereça condições economicamente vantajosas. Uma Torre Eiffel fabricada em Taiwan ou uma Mona Lisa chinesa são objectos com uma forte identidade – não a identidade dos regionalismos mas a identidade das trocas comerciais à escala global. Uma boneca minhota comprada numa “loja de chineses” é mais autêntica que uma rapariga minhota que dance folclore no foyer de um hotel. A primeira é representativa do seu tempo. A segunda tenta alhear-se dele: adopta uma prática cuja razão de ser radica num contexto já extinto.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoBodyText3" style="text-indent: 1cm; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><br /><b style=""><span style="line-height: 150%;">concretização do projecto<o:p></o:p></span></b><br /><span style="line-height: 150%;">Chinoiserie é um espectáculo que assenta na manipulação de objectos comprados em “lojas de chineses” em Portugal, com vista à construção de narrativas ou de paisagens de objectos.<br /></span></p><p class="MsoBodyText3" style="text-indent: 1cm; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p><br />Pretende-se que as narrativas, as referências a locais e os objectos comecem por ser facilmente reconhecíveis como parte da identidade de alguns países, regiões ou cidades (designadamente de Portugal) e que, ao mesmo tempo, entrem em conflito entre si por pertencerem a contextos díspares. Assim, através da justaposição contraditória de “lugares comuns” do que se considera ser a identidade local, julga-se possível resgatar um outro tipo de autenticidade: a da manipulação livre das referências e, designadamente, a da sua des-contextualização ou re-contextualização. Prevê-se que, ao longo do espectáculo, os variados “lugares comuns” da identidade sejam progressivamente confundidos até que daí resultem universos ficcionais híbridos.</span></p><p class="MsoBodyText3" style="text-indent: 1cm; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p><br />No que respeita especificamente aos objectos de “lojas de chineses” utilizados, eles podem contribuir, quer para a contemporaneização dos componentes tradicionais convocados para a cena, quer para evidenciar que a produção em série e o consumo massificado são fenómenos que retratam de modo </span><span style="line-height: 150%;">autêntico</span><span style="line-height: 150%;"> a contemporaneidade (independentemente das dúvidas éticas que a sua produção possa suscitar).</span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></p>malavoadorahttp://www.blogger.com/profile/01544619284454923950noreply@blogger.com0